Difference between revisions of "Lei de Boyle-Mariotte"
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Revision as of 16:20, 9 October 2013
Contents
Descrição da experiência
O propósito desta experiência é a verificação da relação \( p \propto \frac{1}{V} \) (ou seja, que a pressão e o volume são inversamente proporcionais) de um gás durante uma compressão ou expansão isotérmica
Ligações
- Video: rtsp://elabmc.ist.utl.pt/pv.sdp
- Laboratório: Básico em e-lab.ist.eu[1]
- Sala de controlo: pv
- Nivel: **
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Aparato experimental
A montagem consiste num cilindro cheio de ar, cujo êmbolo é actuado por um servo motor (o par cilindro/êmbolo é implementado com uma seringa de 5cc).
É possível escolher os limites da compressão ou expansão do pistão e obter dados referentes ao curso do mesmo (volume) e da pressão a que se encontra o ar no interior do cilindro. A velocidade a que se desenrola a experiência também pode ser especificada escolhendo o tempo entre aquisições, podendo-se assim observar o desvio em relação à lei de Boyle-Mariotte se se escolher uma compressão ou expansão demasiado rápidas.
Protocolo
Os paramatros a definir são o volume inicial e final, o número de amostras e o tempo entre amostras.
Se se executar a experiência com um tempo elevado entre amostras, estará a efectuar uma experiência isotérmica, ou seja, a temperatura do ar no êmbolo é aproximadamente constante e por isso a lei de Boyle-Mariotte verifica-se. O exemplo seguinte é um caso desses, onde se pode verificar que o produto \( pV \) é em média, \( 49,3 \pm 0,3 L.kPa \), aproximado ao valor teórico de \( nRT \) (considerando \( n = 2 \times 10 ^{-4} mol \), equivalente ao volume da seringa cheia e em repouso, ou seja \( 5 ml \), PTN).
No caso de se diminuir o tempo entre amostras, o comportamento da compressão do ar deixa de ser isotérmico e passa a aproximar-se de adiabático, uma vez que não existe tempo para trocas de calor entre o ar no interior do cilindro e o meio ambiente. Desta forma a compressão afasta-se da lei de Boyle-Mariotte, claramente demonstrado pelo desvio da potência de ajuste, que no caso ideal seria \( ^3/_5 \) ( \( \gamma ^{-1} = \frac{c_v}{c_p} \) ). No entanto, é muito difícil obter uma rapidez de compressão que permita obter este valor, pois a termalização é muito rápida (dá-se na ordem da velocidade do som).
Protocolo Avançado
Com um tempo entre amostras elevado, garantindo que a experiencia é isotérmica, é possível determinar o valor do volume entre a seringa e os dispositivos associados, nomeadamente devido aos tubos que ligam ao sensor de pressão e à válvula de escape.
Considerando um volume \(V_0\) adicional ao volume da seringa, poderá proceder da seguinte forma:
- Efectue uma experiência com algumas aquisições (p. ex. 20), uma excursão máxima entre volume inicial e final e um tempo elevado entre amostras (situação da expansão isotérmica).
- Efectue um ajuste numérico considerando uma expressão do tipo \( p=a/(V+V_0)\) (utilizando o Fitteia ou o Origin p. ex.) aos dados experimentais onde a e V são parâmetros livres e determine a constante de proporcionalidade a que será igual a \( nRT \).
Quem gosta desta iniciativa